Arca Brasil

30 março 2011

Trabalho sobre o Meio Ambiente

1. Introdução
Muito se tem falado sobre o meio ambiente, responsabilidade social, ecologia, estudos sobre climas, aquecimento global.
Com toda a certeza, o governo federal tem muita responsabilidade em virtude de todos esses problemas que vem acontecendo em nosso país.
O crescimento desenfreado ocupando terras onde antes eram de preservação ambiental, hoje com a MP 458 ( Medida Provisória 458), vem a publico regularizar o uso de terras federais, sendo que grileiros estão fazendo disso o seu patrimônio, pois, estão permitindo que grandes e pequenas serrarias desmatem sem licenças publicas.
O uso de madeiras ilegais e de fácil acesso, valores baixos, faz com que todo o bioma, ou ecossistema da mata atlântica esteja fadado a extinção em breve.
A Revista Cidadania & Meio Ambiente,[1] colocou uma nota de repudio em virtude das atitudes erradas em que o governo federal vem tomando graças a pressão que os grandes empresários que querem usufruir desses locais e não pagar o preço.
Nesta nota de repudio, muitas ONGs, representantes do meio ambiente, grupos ambientalistas, grandes institutos, e os maiores e mais fortes que são o Greenpeace e a WWF Brasil, manifestaram-se contrários as decisões governamentais, pois acreditam que o governo estará dando de bandeja o que muito se tem combatido.
Isso mais uma vez mostra que estamos vivendo impasses e lutando contra governos que se deixam embalar por necessidades de outrem, que não a do povo. A ganância pelo poder exagerado, pela manipulação de poderes escusos, faz com que nós paguemos pelo erro dos outros.
Não há uma alternativa em que se possa pensar?
Não há o que se possa fazer?
O que nós brasileiros temos que fazer, que atitudes tomar, e onde está a nossa consciência?
São perguntas que têm uma resposta, basta que nos coloquemos a disposição para entender as razões das lutas pela melhoria do meio ambiente.
2. Sorocaba
Sorocaba (significa “terra rasgada”, vem do tupi guarani), nasceu como povoado de Sorocaba em 15 de agosto de 1654 com o estabelecimento do capitão Baltazar Fernandes vindo com a família de Santana do Parnaíba, isso em virtude do retorno de D. Francisco á corte. O povoado foi elevado a município em 3 de março de 1661, passando a chamar-se Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, instalada a primeira Câmara Municipal, com a principal fonte de renda que era a comercialização de índios como escravos.
A partir do século XVII inicia-se o comércio de muares com o ciclo do tropeirismo, vindo através do Coronel Cristóvão Pereira de Abreu, um dos fundadores do estado do Rio Grande do Sul, a chamada “ Feira de “Muares”, movimentando riquezas vindas de todos os lugares do país, pois aqui se tornou obrigatória a passagem para o comércio.
Em 1875 é inaugurada a Estrada de Ferro Sorocabana (EFS). Indústrias têxteis de origem inglesa se instalam na cidade, tornando-a conhecida como Manchester Paulista. Com a decadência da indústria têxtil, o parque industrial a partir de 1970 se diversifica. Hoje possui em torno de 1.500 empresas entre algumas delas principais do país, possui excelente infra-estrutura de estradas, transportes públicos, redes de energia elétrica, telecomunicações, disposição de lixo, água potável, e suas principais atividades econômicas são: indústrias de maquinas, siderurgia e metalurgia pesada, autopeças, têxteis, equipamentos agrícolas, químicas, petroquímicas, farmacêuticas, papel e celulose, produção de cimento, energia eólica, eletrônica, ferramentas, telecomunicações, entre outras. Tornou-se uma cidade maravilhosa para se viver.
Em matéria de educação, possui cinco universidades, sendo três privadas: Centro de Ciências Médicas e Biológicas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Universidade de Sorocaba (UNISO) e Universidade Paulista (UNIP), duas publicas: Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), outras oito faculdades que contam a seguir: Faculdade de Direito de Sorocaba (FADI), Faculdade de Engenharia de Sorocaba (FACENS), Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (FATEC-SO), Faculdade de Educação Física da Associação Cristã de Moços de Sorocaba (FEFISO), Instituto Manchester Paulista de Ensino Superior (IMAPES), Academia de Ensino Superior (AES), Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC) e Centro de Educação Sorocabano Uirapuru. São quatrocentas escolas públicas, municipais e privadas, de ensino fundamental a médio.
Possui também três jornais de ampla circulação de noticias, Cruzeiro do Sul, Diário de Sorocaba e Bom dia. Em matéria de turismo, lazer e cultura o destaque vai para os parques da Água Vermelha, do Ouro Fino, Parque da Biquinha, Parque Natural Chico Mendes, Zoológico Municipal de Sorocaba e a Fundação de Desenvolvimento Cultural (FUNDEC), e alem desses, há ainda dois times de futebol, o Esporte Clube São Bento e o Atlético de Sorocaba.
É o município do interior do estado de São Paulo que possui uma área de 449, 122 km², sendo que 55% de área urbana e 45% de área rural. Sua população é estimada segundo o IBGE[2] em 610.120 habitantes, isso em 2007. É o terceiro município mais populoso do interior paulista e o quarto mercado consumidor do estado fora da região metropolitana, e o oitavo no Brasil com maior potencial de consumo.
A economia da cidade gira em torno de 5 milhões de Produto Interno Bruto (PIB), suas indústrias exportam para mais de 115 países gerando impostos da ordem de 370 milhões de dólares por ano.
Atualmente o prefeito de Sorocaba é o Sr. Vitor Lippi (PSDB), a cidade está distante da capital de São Paulo 96 km, e os municípios circunvizinhos são: Porto Feliz (N), Votorantim (S), Mairinque (L), Itu (NE), Araçoiaba da Serra (O), Salto de Pirapora (SO), e Iperó (NO).
No dia 15 de agosto de 2009 a cidade completou 355 anos de idade, muito se tem feito em relação a educação e a saúde e recentemente foi criado a Secretaria do Meio Ambiente comandada pela engenheira química Jussara de Lima Carvalho, formada pela UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos), tendo atuado na CETESB (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) por 22 anos. O município está buscando o selo de “município verde”, esse foi o motivo da criação desta pasta.
Jussara, questionada pelo Jornal Ipanema[3] sobre como gostaria de entregar a sua pasta até o final do mandato em 2012 de Vitor Lippi, sua resposta foi a seguinte:
“Gostaria de ver o licenciamento ambiental implantado; uma legislação ambiental exemplar; a inspeção veicular ambiental funcionando; um programa de educação ambiental; e os parques recebendo mais visitas com programas ambientais.”
A cidade tem como desafio, reestruturar a sua fauna e a sua flora, que uma vez que se tornou muito urbanizada, foi perdendo a capacidade de tornar-se mais verde, mais arborizada, e com isso a cidade perdeu parte de sua mata ciliar, cerca de 0,24%, o que torna-se uma perda muito grande, e que tem feito diferença.
Com a instalação da fábrica de automóveis da Toyota, logicamente, que vai gerar mais empregos, mais mão de obra será necessária, mas será que a cidade está preparada fisicamente para esse impacto ambiental que irá acontecer?
De acordo com informações e estudo ambiental, o investimento previsto pela empresa é de R$ 1,2 bilhões e a geração de empregos diretos que podem chegar a 5 mil. O parecer técnico apreciado pelos integrantes da CONSEMA, presidido pelo secretário estadual do Meio Ambiente Francisco Graziano, juntamente com estudos de impacto ambiental pela DAIA (Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental, emitirá a licença provisória para que a Toyota, possa dar prosseguimento ao processo de licenciamento ambiental, a empresa ocupará uma área de 3,8 km² (377,8 hectares), distante da área urbana 17 km, no local conhecido como Fazenda Itavuvu, na altura do km 93 da Rodovia Castelo Branco, e no acordo da instalação da empresa, ela terá que ter cerca de 20% da área preservada cerca de 203,3 hectares de área verde, a empresa irá produzir em torno de 150 mil veículos leves por ano.
Sorocaba, como toda a cidade grande, começa apresentar problemas, tanto habitacional, como com saúde, como escolar, e preocupada com o meio ambiente, para comemorar o dia da arvore, foram plantadas cerca de 300 mudas de arvores ao lado do Rio Sorocaba na marginal Dom Aguirre e outras em locais diferentes, outras 200 mudas de espécies brasileiras, como paineiras, embaúba,aroeira, pata-de-vaca, quaresmeiras, pau-jacaré e jerivá.
Segundo o que a secretária do meio ambiente de Sorocaba nos fala na reportagem, ela está preocupada com a qualidade de vida da cidade e o plano de arborização urbana faz parte deste contexto:
“O Plano de Arborização Urbana tem como objetivo ampliar e organizar, de forma sustentável, o plantio de árvores no município. “Ele estabelece diretrizes, princípios e metas para alcançar melhorias na arborização, além de estimular a participação da população neste processo, que busca assegurar melhor qualidade de vida”, assim disse Jussara Lima de Carvalho[4], e ainda ela tem o projeto de plantar 300 mil arvores até 2012, um projeto audacioso que deve contar com parcerias para isso, e cada muda de arvora custará em media entre R$30,00 e R$ 40,00, são aproximadamente R$ 6 milhões de reais, que será dividido entre empresas privadas e parcerias com fundações e o restante seria com a SEMA (Secretaria do Meio Ambiente).
2.1 Cidades Vizinhas com o selo verde
Votorantim e Tatuí foram as duas cidades da região de Sorocaba que recebeu o Certificado de Município Verde, Tatuí, Ibiúna, Porto Feliz e Tietê foram melhores que Sorocaba na avaliação da SMA. Sorocaba ficou em 6º colocado na região e 118º no geral, bem longe de ser certificada.
O Secretário de Votorantim garantiu que em abril ou maio entregaria a estação de tratamento de Pinheiros, divisa de Votorantim com Sorocaba, que terá capacidade de tratar 100% do esgoto da cidade.
E falando na cidade de Votorantim, as empresas de mesmo nome, espalhada por todo o Brasil foi denunciadas em um jornal de circulação chamado Correio Cidadania, cujas empresas há sempre uma grande degradação do meio ambiente, em virtude de usar terras para a plantação de eucalipto, tirando o direito de ser usada para a agricultura, como o eucalipto não é nativo da nossa região, sem que ele queira, retira todos os nutrientes da terra, bem como usa uma maior quantidade de oxigênio e nitrogênio, deixando a terra mais fraca, sem contar que nada produz em volta dessas arvores, o impacto ambiental, tem sido muito grande, e infelizmente nada tem sido feito até agora para que isso se reverta.
A cidade de Mairinque, com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente prometeu para dois meses a liberação de uma verba de R$ 40 mil reais para financiar um projeto ambiental a ser desenvolvido pela Associação de Psicultores de Itupararanga (APRI), o objetivo em conscientizar a população do bairro Sebrandilha, sobre a importância da recolocação da mata ciliar para a preservação dos afluentes da represa de Itupararanga. A iniciativa prevê ainda a formação de um viveiro de mudas nativas e o plantio dessas mudas pela própria comunidade, que ficará responsável tanto pelo reflorestamento quanto pelo tanque rede, onde será o criadouro de peixes da região.
Em Iperó reina a famosa Fazenda Ipanema, região ainda preservada, ali no Alto do Morro Araçoiaba, que Affonso Sardinha e o filho instalaram em 1589 a primeira siderugica, para a fabricação de ferro. E em 20 de maio de 1992, foi criada a Floresta Nacional de Ipanema com 5.069,73 hectares.
2.2 Cidades com Selo Verde Azul
Em uma série de cinco eventos o Programa do Municipio Verde, vem chamando por uma nova mudança chamada de “Municipio Verde/Azul”, vem sendo realizado em locais estratégicos, em parceria com a UVESP (União dos Vereadores do Estado de São Paulo), e também foi lançada uma cartilha:” 50 Ideias, para leis que favoreçam o Meio Ambiente.”
O primeiro evento realizado foi no Município de São José do Rio Preto no dia 06 de agosto, com mais de setecentas pessoas, entre membros da sociedade civil, engenheiros agrônomos, secretários e diretores do meio ambiente, também mais de duzentos e cinqüenta vereadores, e quarenta e dois prefeitos. Em Itu, foi realizada no dia 14 de agosto e contou com 520 pessoas, que lotaram o Itu Plaza Hotel, no dia 20 de agosto foi realizado em Ribeirão Preto, com mais de 500 pessoas no total, em 28 de agosto, foi em São José dos Campos, para mais uma das etapas desses encontros, o ultimo dos eventos será realizado em Marília. Dentre todos os que participaram, três deles já implantaram as melhorias em suas cidades, entres elas estão à cidade de Santo André, Itu e Itapevi. Como funciona esse projeto Município Verde/Azul que foi discutido e reuniu mais de duas mil pessoas interessadas?
Esse projeto avaliará com uma nota de 0 a 100 o desempenho dos municípios que atender cada uma das Diretivas do projeto que são: esgoto tratado, lixo mínimo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, controle da poluição do ar, Estrutura Ambiental e Conselho Ambiental. Serão certificados os municípios que ficarem com nota igual ou superior a 80.
Enquanto a cidade de Sorocaba luta para ter o selo de Município Verde, algumas cidades já estão colocando em prática o selo de Município Verde/Azul, lutando pela preservação de rios, afluentes, lixões, e a poluição do ar, os quais têm causado tantos transtornos, como a inversão térmica que está afetando todo o planeta, causando o aquecimento global.
A World Wildlife Fund (WWF), vem sinalizando sobre o perigo do derretimento do gelo do Ártico, que traria conseqüências drásticas tanto para o clima, como para a agricultura, porque com o derretimento do gelo, seria liberada na atmosfera uma grande quantidade de Dióxido de Carbono e Metano, que causa o efeito estufa.
3. Falando sobre o Meio Ambiente
Falar sobre o meio ambiente é falar sobre a nossa vida neste planeta maravilhoso, o único habitado em toda a galáxia, isso quer dizer que até provas em contrário, somos os únicos em todo o Universo. Mas, infelizmente o homem está acabando com tudo aquilo que foi construído até agora, esta destruindo aos poucos a natureza antes preservada, espécies de animais hoje estão extintas, graças as mãos dos homens, com desmatamentos indiscriminados, ações que não são implantadas, impunidades, a falta de uma sanção mais rigorosa, faz com principalmente aqui neste meu Brasil varonil, aconteça tudo isso e mais um pouco.
O que nos espera daqui em diante se não tomarmos uma atitude de ensinar nossos filhos a não poluir a natureza, a aprender a reciclar, a preservar o meio ambiente?
O Greenpeace[5] nestes últimos anos vem fazendo diversos alertas em todo o mundo a respeito do clima, e efeito estufa, o derretimento das geleiras, e das grandes catástrofes que podem vir a acontecer, se não for tomadas medidas mais extremas, tem tido participação ativa em diversos lugares. Alguns de seus alertas é que quem sofrerá com as mudanças climáticas serão os países mais pobres, exatamente como aconteceu em Santa Catarina e o que vem acontecendo, grandes enchentes, milhares de pessoas desabrigadas, e destruição, calamidades, tudo isso pode se dizer que é resultado do El Ñino.
Agora em dezembro acontecerá em Copenhague a 15º Convenção do Meio Ambiente, que discutirá sobre o aquecimento global e sobre as mudanças climáticas, e o que deve ser feito em todos os países.
Dados científicos apurados até o presente momento dizem, para que em 2015 a emissão de CO2 tem de haver uma diminuição e que até 2050 terá de haver uma economia que seja mais favorável ao meio ambiente.
Essa frase foi retirada do site do Greenpeace do Brasil:
“A atividade humana é a principal causa do aquecimento global. Na prática, todos os setores da economia – energia, transporte, indústria, desenvolvimento urbano, pesca, agricultura industrial (incluindo produção para ração animal, fibra e produção de agro combustível) – têm contribuído para acelerar o problema. O apetite dos seres humanos por recursos naturais só aumenta, mas o tamanho do planeta continua o mesmo.”
Os gases que ficam concentrados na atmosfera absorvem a energia térmica dos raios infravermelhos refletidos pela superfície da Terra, contribuindo com o efeito estufa, que gera uma reação em cadeia negativa para o planeta. Durante a queimada da palha da cana de açúcar a temperatura a 1,5cm de profundidade chega a mais de 100ºC e atinge 800ºC a 15 cm acima da terra, afetando gravemente a atividade biológica do solo, responsável por sua fertilidade.
O aumento da temperatura do solo provoca a oxidação da matéria orgânica. Na Colômbia foi constatada redução em 55% a 95% do teor da matéria orgânica em solos após as queimadas. As queimadas eliminam os predadores naturais de algumas pragas, como as vespas, que são inimigas da broca da cana Diatrea saccharalis (principal praga da cana na região de Ribeirão Preto), provocando o descontrole desta praga e exigindo a utilização cada vez maior de agrotóxicos, provocando maior contaminação ambiental, sem contar que oferecem grandes impactos sociais e de fauna no meio ambiente.
Um exemplo muito bom de consciência ecológica é o que vem sendo realizado na cidade de Sertãozinho, no interior de São Paulo. Em virtude de ser uma cidade sucro-alcoleira, tendo usinas de beneficiamento e terras plantadas com cana-de-açúcar, em acordo com a cooperativa local, usineiros estão comprando maquinas de beneficiamento, que não utiliza as mãos humanas, e o mais importante, não danifica o meio ambiente, a palha já sai moída sem ter a necessidade de queima, sendo usada como forragem para novo plantio.
E a mão de obra antes utilizada no corte da cana, agora é qualificada para trabalhar dentro das usinas, operarem as maquinas e até mesmo em outros setores, fazendo com que o impacto no meio ambiente seja muito menor, trazendo melhorias nas plantações e para a sociedade, isso já vem acontecendo, pois animais oriundos do local estão se reproduzindo em escala crescente.
Ainda assim existem aqueles que não aceitam essa mudança, e ainda continuam com os trabalhadores braçais e poluindo o meio ambiente.
Leis mais rigorosas têm que ser colocadas em prática o mais urgente possível para que o nosso planeta sobreviva.
4. A Amazônia
Esta reportagem que está sendo apresentada foi publicada no Jornal Globo Amazônia On Line:
“O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou desmatamento de 836 km² da floresta amazônica no mês de julho. Deste total, 577 km² foram registrados no Pará e 124 km², no Mato Grosso. Amazonas, Maranhão e Rondônia apresentaram, respectivamente, 47 km², 38 km² e 35 km², enquanto os demais estados não tiveram área significativa detectada em julho, mês em que a menor ocorrência de nuvens na região permitiu a observação de 77% da região.”
Com base nesta estimativa, cerca de 20 mil km² da Amazônia eram devastadas, algumas das espécies são facilmente reflorestadas, mas, outras não.
O que se diz nessa reportagem é verídico:
“O seqüestro de carbono é um processo de remoção do gás carbônico da atmosfera. A própria natureza já é por si só, uma grande agente. Oceanos, florestas e outros organismos que fazem uso da fotossíntese capturam o carbono do ar e lançam oxigênio na atmosfera. Aqui no Brasil, a Iniciativa Verde, responsável pela criação do selo Carbon Free, defende que plantar árvores é uma das formas mais simples de colaborar com esse processo - e lembra que qualquer um de nós pode fazê-lo. Afinal, somos responsáveis pela emissão de gás carbônico até ao desempenhar pequenas tarefas no dia-a-dia.”
Estudos têm revelado que as perdas de florestas podem ter um forte impacto sobre a ciclagem da água. Ao reduzir a área foliar, a conservação da floresta em pastagens reduz enormemente a evapotranspiração, podendo ter efeitos drásticos no regime de chuvas, uma vez que metades das chuvas da Amazônia são atribuídas à água reciclada da floresta. (Silva-Dias et al., 2002)
Considerando a grande importância da floresta amazônica e seu bioma e a sua biodiversidade, grupos sociais, ambientais, estão investindo no desenvolvimento sustentável do povo indígena que ainda mora nestes locais, eles vem ensinando como usar a terra e conservar o meio ambiente, sem danificá-lo.
4.1 A Água
A população do mundo cresce, e o consumo de água ainda mais, mas os recursos estão diminuindo. O mundo já sente a falta de água.
Por isso a sua conservação é de vital importância, por que ainda somos o lugar onde tem maiores quantidades de água potável do mundo, graças aos lençóis freáticos que possuímos.
Cerca de 70% de águas de rios e lagoas no Brasil estão impróprias para consumo, a poluição tem sido a grande vilã da historia, o uso indiscriminado, sem autocontrole tem causado esses males todos em nossos rios e lagos.
O despejo de dejetos e produtos tóxicos tem sido causa de grandes danos, até mesmo a morte de rios importantes, como o rio Tietê em São Paulo, a falta de infra-estrutura e o descaso por parte de autoridades governamentais, ainda pesam sobre o povo, que também é responsável pelo que vem acontecendo em suas cidades.
Na cidade de Sorocaba, desde o ano 2000, foi instalada uma estação coletora e de tratamento de esgoto que permite a despoluição do Rio Sorocaba, isso em conjunto com a cidade de Votorantim, que também faz parte da Represa de Itupararanga. Esse esforço conjunto fará com que cerca de 30 toneladas de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) seja lançada no rio e que até 2012 o rio esteja com 100% de água limpa e tratada.
4.2 Estudos feitos para fertilização dos mares
Muitas propostas de salvar o planeta através da Geoengenharia são extremamente caras e futuristas. Uma das idéias mais simples, já testada em pequena escala, é estimular o crescimento do plâncton- algas e plantas microscópicas – nos oceanos, aumentando a oferta de nutrientes, com a fertilização de ferro.
Algumas empresas americanas como a Climos esperam comercializar a fertilização nos oceanos, financiando a atividade com os créditos de carbono, mas existe uma moratória internacional para a fertilização oceânica em grande escala.
Outro estudo é sobre a estocagem no solo do CO2, seria no mesmo local onde são retirados os minérios, o petróleo, ou vender até mesmo, porque se torna uma energia barata, e também beneficiaria o meio ambiente, e alguns testes já estão sendo feitos, mas ninguém ainda sabe identificar os danos ao meio ambiente, até mesmo por que fica abaixo do solo, mas é esperar para ver os resultados no futuro.
5. Conclusão
Estamos a apenas um passo de um colapso mundial, da busca pela agua, um bem precioso que muitos não valorizam e desperdiçam. A natureza em toda a sua soberania, não está mais aguentando tanto crecimento da humanidade.
Sua biodiversidade está se extinguindo, e não está havendo uma reposição daquilo que retiram da natureza. Mineiros retiram o carvão, minérios, pedras preciosas, poluem os rios com mercúrio para achar ouro.
Especies de animais estão em extinção graças a ação errônea do homem na natureza, retirando e vendendo animais silvestres que pertencem a um determinado habitat, transportam em locais improprios, muitos morrem, outros ficam mutilados, outros ficam incapazes de retornar a natureza.
Será que a cidade está preparada para este impacto ambiental com a vinda da Toyota e o Parque Tecnologico? São perguntas que não querem calar, e que necessitam com urgencia de respostas.
Está na hora de colocarmos em pratica as famosas ações sociais, a educação ambiental, a conscientização, basta que seja feita divulgação, um maior empenho para a realização dessas campanhas. Na cidade já estão sendo entregues parques ecologicos, está havendo uma maior arborização, e a cidade tem feito campanhas em jornais locais e nas TVs da região, em prol da conservação do meio ambiente e a utilização de materiais reciclaveis. Mas ainda falta a conscientização maior em escolas, universidades e outros locais publicos, quanto a reciclagem.
A possibilidade de uma mudança em relação ao meio ambiente e sua conservação, está mudando. Mas, para que se tenha uma qualidade de vida ainda melhor, empresas tanto publicas quanto privadas tem que ter o mesmo empenho e colocar em prática verdadeiras ações sociais, se possivel, mutirões de limpeza urbana, de coleta de materais para reciclagem, pessoas comprometidas com o meio ambiente e que queira instruir outros a mudarem de opinião.
1. Artigo – Introdução
Os grandes desafios
Para que se consiga viver em equidade e equilíbrio com a natureza, são necessários que se torne publico os acontecimentos atuais em relação ao meio ambiente e todo o caos existente até então.
Falar que existe uma política ambiental preocupada com o meio ambiente é fácil, o difícil é conseguir implantar em todo o planeta essas normas. E para isso que se tem feito diversas conferencias no mundo todo, voltados para a busca de soluções para que se continue com essa degradação ambiental.
Há inúmeras medidas a serem tomadas em relação ao meio ambiente, é necessário o devido conhecimento dos locais a ser implantado esse desenvolvimento sustentável, para que se não perca as biodiversidades existentes, e para que realmente se use a natureza com a devida sabedoria, utilizando os bens disponíveis na terra, sem, contudo mexer em sua estrutura física, sem danificar as reservas naturais.
1.2 O Espetáculo da Sustentabilidade
O Homem moderno, predominantemente urbano nasce e se cria em ambiente artificial não se preocupando com o com o lixo que produz desta sobrevivência moderna e com a agressão ao meio ambiente. Sustentabilidade requer coragem porque estamos falando de uma nova cultura política, de um novo modelo de gestões e de novo parâmetros para o desenvolvimento. Hoje, o numero de pobres é maior do que antes na historia da humanidade, com aproximadamente um bilhão de habitantes na linha da pobreza e abaixo dessa linha, que é resultado de um circulo vicioso de desenvolvimento perversa-degradação e ambiental-pobreza, induzido pelo caráter eco destrutivo e excludente do sistema econômico.
O conceito de construção sustentável ou greenbuilding bastante disseminada nos países desenvolvidos, onde os recursos naturais não são mais abundantes, estabelecem-se como prioridades na sustentabilidade social fornecendo a implantação da infra-estrutura para separação de materiais recicláveis e o uso de materiais para menor impacto ambiental, nesse processo de desenvolvimento implica na reorganização dos assentamentos urbanos e de novas relações entre a cidade e o campo.
Trata-se da reapropriação da natureza e da reinvenção do mundo conformado por uma diversidade de mundos, abrindo o cerco da ordem econômico-ecológica globalizada. Surgindo a estratégia de articulação entre as economias locais com a economia de mercado nacional e internacional, respeitando as etnias e as condições ecológicas para o desenvolvimento sustentável.
Esse desenvolvimento converte-se num projeto para a erradicação da pobreza e a satisfação das necessidades básicas e melhorar a qualidade de vida da população. Alem do seu caráter assistencial de fazer frente aos impactos do desemprego, da marginalização e da pobreza, esse desenvolvimento promove as capacidades produtivas das comunidades, utilizando os recursos da natureza sem danificá-las. É dessa maneira que se estará construindo uma passagem para a sustentabilidade global.
1.3 Águas: O Desafio do século XXI
Os países hoje em dia são avaliados pela forma como sabem usar a água com sustentabilidade, pois o Brasil é um dos países que mais exporta água no mundo e detém a maior quantidade de água potável do planeta. De acordo com a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental os sistemas de água e esgotos demandam 2,3 % de toda a energia elétrica consumida nos pais e podem economizar ate 25% sem prejuízo de sua eficácia. Ao mesmo tempo, estima se que os sistemas públicos de abastecimento acumulem perdas equivalentes a 2 bilhões de reais por conta do desperdício da água.
1.4 Brasil e sua Biodiversidade
O Brasil é a maior potência florestal do planeta e um dos países considerados mega diversos com alta diversidade biológica, o que em outros tempos foi considerado um indicativo de atraso já que a parte expressiva do território recoberta pelas florestas não teria ainda sido tocada pelo progresso e isto hoje é visto e reconhecido como um triunfo estratégico para o futuro. De outro lado a maior parte dos 90% da população que hoje vive nas cidades são descendentes recentes de migrações oriundas de zona rural.
No ambiente urbano concentra a maior parte da população e nas grandes cidades ocorrem níveis impressionantes de degradação ambiental com os rios de esgotos, lixões a céu aberto, poluição do ar, transito caótico, assassinatos, enchentes devastadoras, poucas áreas verdes e grande avanço da especulação imobiliária. O custo para uma adoção acelerada de energia renovada seria elevado, mas não tão elevados como os custos para a remediação dos efeitos desastrosos para o meio ambiente causados pelo uso crescente de combustíveis fosseis. A energia que move o Brasil é limpa e renovável, nosso país é campeão mundial de água doce, a hidroeletricidade responde a 85% da matriz energética.
O Brasil é reconhecido como o maior exemplo de destruição de recursos naturais, de áreas verdes, na América Latina, é o 3º maior consumidor do mundo, no uso inadequado de agrotóxicos.
O uso excessivo de mercúrio está contaminando e matando a flora e a fauna, e o seu humano, direta ou indiretamente por meio da cadeia alimentar. O envenenamento dos rios brasileiros, os efeitos do mercúrio e de outros metais e agrotóxicos nos peixes, são sérias ameaças a saúde da população. Entre os fatos mais cogitados até então está:
a) Falta de planejamento e de fiscalização dos recursos naturais ( ar, água, solo, subsolo, flora e fauna);
b) Loteamentos irregulares ou aprovados sem a devida cautela;
c) Abertura ou prolongamento de rodovias e ferrovias sem planejamento adequado;
d) Empreendimento hidroelétrico, que ocasiona o desaparecimento na paisagem e os recursos naturais do local, que são a riqueza e a beleza;
e) Desmatamentos;
f) Destruição da floresta amazônica.
1.5 A Educação e a Sustentabilidade
Para interpretar a educação ambiental no Brasil, podemos pode-se se realizar de diversas maneiras, pelas ONGs, Universidades, escolas, creches ou por diversas praticas educativas. Isso caracteriza positivamente nosso país, é de suma importância de medidas e praticas para a aprendizagem da vida com sustentabilidade em uma dimensão ampla e para que as cegueiras paradigmáticas sejam curadas, colocar as instituições de ensino no centro das transformações culturais, políticas e sociais.
A apropriação dos conceitos fundamentais da Análise de Ciclo de Vida dos produtos, aliadas a forte contextualização obtida por projetos e ações abrangentes ( TV, INTERNET E RADIO ), oferece as novas gerações um novo paradigma de vida sustentável e ecologicamente correta. Analisando vídeos, reportagens e documentários, observamos que a temática ambiental brasileira é variada e complexa. Com textos e projetos aumenta o interesse dos jovens que querem mergulhar nessa perspectiva de mudança social.
Os problemas mais visíveis são o controle da contaminação e a disposição de rejeitos gerados pelos altos níveis de produção e consumo. Tudo isso causa o que chamamos de impacto ambiental, que significa: qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, resultante das atividades humanas.
Em nosso desenvolvimento não percebemos os estragos que ameaçam a sociedade humana, colocando em risco todas as espécies de seres vivos e o nosso planeta, assim caracterizamos a Problemática Ambiental. Importante lembrar que a Educação Ambiental, nos dias de hoje, trata-se em reflexão nos processos ambientais para que a população tome decisões urgentes para ajudar o nosso planeta a sobreviver a tantos problemas, situação essa que se torna importante o enfrentamento das questões ambientais.
A Sustentabilidade aparece como uma necessidade de restabelecer o lugar da natureza na teoria econômica e nas praticas do desenvolvimento para assegurar as condições ecológicas de produção e a sobrevivência no futuro para a humanidade. Os conflitos socioambientais emergem de princípios éticos, direitos culturais e lutas pelas apropriações da natureza que vão alem dos custos ecológicos para assegurar o crescimento sustentável em que visa uma melhor qualidade de vida.
Enquanto nos EUA, a política ecológica de conservação ambiental é de crescente preocupação, uma vez que os Estados Unidos é um dos grandes emissores de CO2 na atmosfera, juntamente com a China, que é um dos países com maior índice populacional por km².
No Brasil acontece uma política inversa, visando o desenvolvimento econômico de empresas nacionais e multinacionais, com a conveniência de políticos, administradores, profissionais técnicos ou funcionários inescrupulosos, alem de se explorar irregularmente ou clandestinamente os recursos naturais (solo, subsolo, água, flora e fauna) e por falta de normas e legislação especifica em quase todas as obras urbanas, se verifica a destruição da camada superficial fértil do solo, capaz de suportar a vida vegetal.
A análise ambiental trata de problemas relacionados com impactos ou com conservação de unidades vivas, desde população até Ecossistemas, inclui também ecossistemas (função), comunidades (estrutura e organização), população ( dinâmica e estrutura) e indivíduos (saúde). As mudanças ambientais em nível global estão concentrando a maior atenção da comunidade cientifica mundial, suas preocupações se encontram nos problemas ambientais globais como: mudança climática; aquecimento da Terra; chuva ácida; perda da biodiversidade.
Assim o aquecimento global, produzido pela crescente emissão de gases CO2, causando o efeito estufa, está mudando as condições climáticas em todo o planeta, umas das mais comuns é a derrubada e a queima do roçado, fora o excesso de carros e caminhões com escapamentos desregulados, coisa que a Cetesb[6] deveria ser mais rigorosa, aplicar multas pesadas e até fazer apreensões desses veículos até que estivessem devidamente em ordem. A Cetesb vem desenvolvendo diversos estudos e pesquisas, em relação a impactos ambientais, em relação a vegetação e monitoramento da qualidade ambiental.
Conferências internacionais abrem espaço para que novas idéias sejam apresentadas, influenciando governos, meios de comunicação, e a população em geral a preservar os recursos naturais que melhoram a qualidade de vida das pessoas.
Exatamente como a que será realizada em Copenhague em dezembro de 2009, onde estará reunidos mais de 200 representantes de países, ONGs, ambientalistas e cientistas, que buscam uma melhoria para o meio ambiente, adotando até mesmo medidas drásticas de redução de CO2 e Metano, destruindo a camada de Ozônio, esperando-se que nessa conferência, os EUA e a China os maiores lançadores de gases poluentes na natureza assinem também o Protocolo de Kyoto.
Espero sinceramente que possamos ser mais conscientes e perceber que a Terra está dando sinais de que realmente está doente e necessita urgente de nossas mãos para que ela renasça das cinzas, ou melhor, que seja reflorestada e respeitada em todo o seu ecossistema e a sua biodiversidade.
1.6 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TORNIZIELO, Sâmia Maria Tauk et al.Análise Ambiental – Uma visão multidisciplinar. 2ª Edição revista e ampliada – Editora Unesp -São Paulo – 1995 – 206 p.
TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável; abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação. Editor Globo – 2005 - 302 p.
NOAL, Fernando Oliveira et al. Tendências da Educação Ambiental Brasileira . 1ª Edição – 1998 – Universidade de Santa Cruz do Sul – 261 p.
LEFF, Enrique. Saber Ambiental – Sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Enrique Leff; tradução de Lucia Mathilde Endlich Orth – Editora Vozes – 2001 – Petrópolis, RJ – 343 p.
6. Introdução – Impactos sobre o meio ambiente
O grande impacto que o meio ambiente vem sofrendo, está visível em todos os locais. Um grande exemplo são os tsunamis que aconteceram, os terremotos no Japão, locais onde nunca se ouviu falar em terremotos, maremotos, furações, enchentes, deslizamentos etc., estão sofrendo com a ação do homem na natureza.
Infelizmente o homem ainda não se deu conta de como todo o acontecimento na atualidade se deve ao que se faz a natureza, é a resposta que ela está nos dando de que não suporta mais as mudanças feitas.
E neste futuro próximo, estaremos também enfrentando mais uma vez outro impacto sobre a natureza, resumindo-se na extração de petróleo numa região chamada Pré-Sal.
7. Pré – Sal
Este tema foi sugerido pelo grupo em virtude do nosso trabalho sobre o meio ambiente, que é um estudo muito extenso, envolve muita pesquisa e atitudes. O tema de nosso trabalho anterior se baseou na cidade de Sorocaba e região com os selos Verde e Azul, que significa a mudança que as cidades vem tendo em relação ao desenvolvimento sustentável e ao meio ambiente em sua totalidade.
A preservação e conservação de espécies ameaçadas, a reestruturação no ambiente sócio-político, investimentos maiores na qualidade de vida, empresas que estão comprando apenas matérias de locais onde se tem a garantia de que não provem de desmatamentos, etc.Falar do Pré-Sal é o tema que será discutido em profundidade mais adiante.
7.1 . Definição sobre o Pré-Sal
O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositada antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros. Tudo isso localizado entre a costa do Espírito Santo e Santa Catarina.
Serão novas plataformas de produção as P-55 e P-57, com 146 novas embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos, com um custo de US$ 5 milhões de dólares. Isso irá gerar uma grande quantidade de mão de obra.
A estimativa é que essa descoberta é de 100 bilhões de barris de petróleo, colocando o Brasil entre os dez maiores produtores de petróleo do mundo.
7.2 Aprimorando o conhecimento sobre o Pré-Sal
Conhecer sobre o Pré-Sal é um desafio que ainda se tem muito a ser analisado. Aprender o funcionamento dessas plataformas, de como será extraído esse petróleo e o que será feito a seguir.
Entender melhor como foi feito esses estudos geológicos para se descobrir esse Pré- Sal. Poder discutir com pessoas que realmente tenha conhecimento sobre geologia e bioquímica, que possa realmente dar uma luz, explicando o valor desse descobrimento.
7.3 Pré-Sal e suas conseqüências
Diversos estudos foram realizados para se chegar até a descoberta deste lençol de petróleo. Mas eu estou realmente preocupada se fizeram estudos sobre o impacto que isso irá causar ao meio ambiente.
Isso vai gerar muita riqueza ao longo desses anos, tirando o país do sufoco, mas e o ecossistema, e o bioma, não haverá nenhuma causa nenhum dano?
Somente um estudo detalhado, pode apontar realmente o que acontecerá com todo o ecossistema, nos lugares onde será extraído esse petróleo.
7.4 Objetivos principais do estudo do Pré-Sal
O objetivo principal do nosso estudo é avaliar até que ponto essa extração de petróleo na costa brasileira será benéfica ao país em termos biológicos.
a) Fazer uma analise detalhada de todo o processo;
b) Entender o seu funcionamento e o que está sendo feito;
c) Realizar pesquisas atuais;
d) Buscar os índices de aprovação desse projeto;
e) Verificar a veracidade dos fatos;
f) Avaliar os impactos sofridos no meio ambiente;
g) Discutir os planos de ação;
h) Divulgação de trabalhos realizados. Exemplo: textos, artigos, ações sociais e participativas.
i) Acompanhar direta ou indiretamente dos trabalhos realizados pela Petrobrás[7].
7.5 Hipótese
A necessidade constante de atualização nos mostra hoje em dia o quanto necessitamos da tecnologia tanto para pesquisa quanto para descobertas.
E essa é uma das causas do conhecimento e de participação dos seres humanos para adquirir ainda mais cultura e avanço. Com essa nova tecnologia e avanço, todo esse petróleo poderá ser retirado destes novos locais descobertos através de estudos geológicos.
O importante é que, com a venda desse petróleo todo se possa investir melhor em educação, cultura, conscientização do meio ambiente, investimentos em energias alternativas e até mesmo em bicombustíveis, tem terras suficientes para poder plantar e explorar esse bicombustível e gerar outro tipo de economia.
Somos um país tropical, com chuvas o ano todo, com terras férteis, terrenos propícios para plantações de grãos e para a exportação de matérias primas e também de combustíveis ecologicamente corretos, que não afetam o meio ambiente e não produzem o CO2 em larga escala.
Outra hipótese é investir muito mais em energia solar e eólica para economia de energia elétrica, que com certeza seria muito grande.
7.6 Metodologia
A maneira como será feito esse trabalho de pesquisa será de forma imparcial e exploratória. Fazer o levantamento dos dados sobre os estudos feitos geologicamente e geofisicamente, quanto à parte biológica, será ainda mais minucioso.
Necessariamente o nosso trabalho trata do impacto ambiental, de tudo o que se tem feito e o que há por fazer, quais são as formas mais corretas de mudar atitudes empresariais e sociais.
Colocar em pauta discussões até mesmo em sala de aula para ver até onde se está comprometido com o meio ambiente e o que os alunos podem fazer para melhorar essa situação.
Buscar fontes fidedignas para nos ajudar a conhecer mais a fundo as estruturas que envolvem o governo e o que ele está fazendo para desenvolver a melhoria do povo, exatamente como: pesquisas em internet, livros, até mesmo visitas em empresas que trabalhe com o desenvolvimento sustentável.
Pela nossa escolha pretendemos colocar em prática uma reportagem com alguém que realmente conhece muito sobre o meio ambiente e o que podemos realizar em campo.
7.7 Possíveis contribuições
Com esse trabalho esperamos poder contribuir para a melhoria do meio ambiente e a conscientização dos seres humanos na preservação de espécies ameaçadas de extinção.
Será com prazer realizar essa pesquisa em campo, dará oportunidades de se conhecer melhor o país onde se vive e o que se está sendo realizado para que o desenvolvimento sustentável esteja tomando corpo.
Entender a política de desenvolvimento é fácil, o difícil é colocar em prática o que se aprende, mas esperamos contribuir com a divulgação, principalmente no meu blog, onde já tenho colocado em prática aquilo que tenho aprendido, respeitar o meio ambiente.
Dentro do campo profissional, esperamos ver nosso trabalho reconhecido como tal, e poder ver toda a nossa pesquisa ancorada em fatos reais.
Esperamos poder ensinar e a colocar em prática aquilo que aprendemos a todos que tenham a vontade e a necessidade de aprender a conservar a sua cidade e o seu país e a lutar pela preservação ambiental e da biodiversidade.
Fundamentar as nossas pesquisas, para conscientizar a população que neste momento temos que fazer algo pela cidade, pelo nosso país. Não apenas estar como espectador, mas fazer, desenvolver, lutar de ombro a ombro com todos aqueles que buscam melhorar o nosso lindo planeta.
8. REFERÊNCIAS
TORNIZIELO, Sâmia Maria Tauk et al.Análise Ambiental – Uma visão multidisciplinar. 2ª Edição revista e ampliada – Editora Unesp -São Paulo – 1995 – 206 p.
TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável; abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação. Editor Globo – 2005 - 302 p.
NOAL, Fernando Oliveira et al. Tendências da Educação Ambiental Brasileira . 1ª Edição – 1998 – Universidade de Santa Cruz do Sul – 261 p.
LEFF, Enrique. Saber Ambiental – Sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Enrique Leff; tradução de Lucia Mathilde Endlich Orth – Editora Vozes – 2001 – Petrópolis, RJ – 343 p.
WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre. Disponível em: <>. Acesso em: 12 de setembro de 2009.
PINTO, Adival. Especial Meio Ambiente- Sorocaba em busca de políticas ambientais. Jornal Cruzeiro do Sul- Sorocaba reportagem exibida em 05/06/2009 na pág. 6 – caderno D.
JORNAL, Ipanema: Disponível em: http://www.jornalipanema.com.br/noticiasBusca. php?id=1083&ee_id=290
JORNAL, Ipanema: Disponível em: http://www.jornalipanema.com.br/noticiasBusca. php?id=1027&ee_id=259
JORNAL, BBC do Brasil: disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/09/090902_wwfmarg.shtml-reportagem exibida em 02 de setembro de 2009 ás 09h12min.
Revista Cidadania & Meio Ambiente – publicação Câmara de Cultura – 2009 – edição nº 20 pág. 32 e 33.
AMAZONIA, Globo. Reportagem disponível em: http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1288211-16052,00.html em:01/09/09 - 12h04 - Atualizado em 01/09/09 - 13h08
FERRARI, Gustavo. Plano de arborização Urbana. Jornal Cruzeiro do Sul – Sorocaba. Reportagem exibida em 22 de setembro de 2009.
Petrobrás. Perguntas e respostas sobre o Pré-sal. Disponível em: < http://www2.petrobras.com.br/presal/10-perguntas/#nav>


[1] Revista Cidadania & Meio Ambiente – publicação Câmara de Cultura – 2009 – edição nº 20 pág. 32 e 33.
[2] IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, onde é feito o censo demográfico e sócio econômico de uma cidade, estado ou país.
[3] Jornal Ipanema- jornal de livre circulação da Zona Norte de Sorocaba.
[4] Jussara de Lima Carvalho – Secretária do Meio Ambiente em Sorocaba – em exercício desde janeiro de 2009.
[5] Greenpeace – ONG Internacional com movimentos em todo mundo, assim como a WWF, vem investindo no Brasil também, no apoio a preservação da Amazônia.
[6] CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, responsável pelas ações de controle ambientais no Estado de São Paulo e preocupadas com o problema no âmbito do Estado, tem procurado organizar-se no sentido de dotar a instituição de estrutura que possibilite a sua efetiva atuação e encaminhamento de soluções para esse grave problema ambiental.
[7] Petrobrás – Petróleo Brasileiro S/A.

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